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terça-feira, 28 de março de 2006

Justiça com as próprias mãos

por Marcelo Pizani Podem me acusar de generalizar as coisas, sei que não o devo. Mas peço aqui uma licença poética para usar termos de generalização, e também minhas desculpas antecipadas aos que não se enquadram no texto que lerão agora. A democracia brasileira é algo tão complexo que até a conjugação dos verbos se aplica de forma diferente em nossas "casas de leis". Denunciar: Eu denuncio. Tu denuncias. Eles ignoram. Pedir: Eu peço. Tu pedes. Eles ignoram. (mas são uns ignorantes mesmo hein) Pagar: Eu pago. Tu pagas. Eles nos passam a perna! Confiar: Eu confio. Tu confias. Eles nos passam a perna! (e nem podemos chamá-los de cobras, pois se fosse o caso não teriam como nos passar a perna) Votar: Eu voto. Tu votas. Ele vota. Nós votamos. Vós votais. Eles... ...bom, eles continuam lá. Sambando no nosso orgulho, abusando da nossa paciência em esperar por dias melhores, menosprezando nossa inteligência. Poder: Eu posso. Tu podes. Ele pode. Nós podemos mudar tudo isso! Esse ano tem eleição. Informe-se a respeito dos candidatos, não vote em alguém por ele estar bem nas pesquisas. Procure o candidato mais justo, mais digno de ser votado, e mesmo que ele aparentemente não tenha chances de ganhar, vote nele. O voto é a melhor maneira de fazer justiça com as próprias mãos.

segunda-feira, 20 de março de 2006

Um outro mundo

por Marcelo Pizani Falcão, para os dicionários: ave de rapina, por alguns povos utilizada na caça. Nas favelas: jovens encarregados de vigiar a favela e avisar a chegada de rivais e da polícia. (Segundo documentário exibido dia 19 de março de 2006 no Fantástico, Rede Globo.) Esse documentário, "Falcão: os meninos do tráfico", do rapper MV Bill e do produtor Celso Athayde, mostrou a dura realidade em que vivemos, ou melhor, em que vivem muitas das pessoas que, por um ou outro motivo, não conseguiram da sociedade e dos governantes condições de viver com dignidade. Crianças e adolescentes com armas na mão, vendendo e consumindo drogas... É triste, é revoltante? Sim. É um grave problema social de nosso país, e com certeza não é exclusividade do Rio de Janeiro e suas favelas, o próprio documentário mostra os mesmos problemas em outras cidades como São Paulo e Florianópolis. E não pense que Maringá também não sofre com esses problemas. A maioria dos crimes acontecidos este ano na Cidade Canção tem relação com drogas. Os governantes devem sim começar a fazer algo para combater isso, mas não depende só deles. É preciso também uma grande mobilização da sociedade para se combater as drogas. Não dê dinheiro a pedintes. Dê roupa, comida, e se possível, uma chance de se integrarem na sociedade!

quinta-feira, 16 de março de 2006

Mais simples do que parece

por Marcelo Pizani Estou sempre tentando entender as coisas ao meu redor. Muitas coisas porém já desisti de procurar explicações, era isso ou enlouquecer sem sucesso algum. Para que vim? Por que estou aqui? O que devo fazer? Procurar explicações parece ser algo intríseco no ser humano. Filósofos, grandes pensadores da humanidade... Muitos deixaram registros de suas conclusões a respeito de diversos assuntos, mas acredito que nenhum cause tanta polêmica quanto o comportamento humano. Racismo, falta de respeito com terceiros... Não há uma lógica, não existe ciência exata que explique o comportamento humano, embora muitos filósofos tenham tentado, através dos séculos, definir uma regra. Muitos acreditam nessas regras definidas em livros, mas na minha humilde (porém MINHA) opinião não há por exemplo, estudo que explique de maneira lógica e sensata, o motivo de uma pessoa odiar outra por causa da cor de sua pele. É um exemplo. Muitos podem tentar explicar. Mas, se pararmos para pensar um pouco, sem muita viagem filosófica, esse caso específico é algo tão banal, que não requer estudo algum para buscar uma explicação. O racismo simplesmente não passa de ignorância. Não precisa consultar Freud ou quem quer que seja para explicar. Na vida, as coisas são mais simples do que parecem.

terça-feira, 14 de março de 2006

Mudanças, por onde começar?

por Marcelo Pizani Muitos reclamam do Presidente da República, por ele ter feito ou deixado de fazer algo. Sempre aposta-se na troca do Presidente para melhorar o País. Fazendo uma alusão ao futebol, esse pensamento, seria como você ter um time com jogadores muito ruins e sempre mudar somente o técnico procurando obter um resultado positivo. Pois é, se os jogadores forem péssimos não existirá técnico capaz de dar jeito no time. Assim acredito que seja na nossa democracia. Vai presidente, vem presidente mas não se troca os jogadores. Congresso e Senado há muito se reduz a alguns poucos, que eleição após eleição conseguem se reeleger. O povo Brasileiro precisa tomar consciência de que, em uma democracia, por mais santo e competente que seja um presidente, se Parlamentares e Senadores não forem honestos e competentes, a máquina não funciona como deveria. A mesma idéia se aplica na relação entre Governo de Estado e Deputados Estaduais e também para Prefeito e Vereadores.

domingo, 12 de março de 2006

Pão e Circo

por Marcelo Pizani Ah, a velha e boa política do pão e circo! Nosso congresso parece ter adotado bem essa política, porém com uma pequena modificação, no lugar do pão colocaram a Pizza. Com isso o Brasil, país conhecido e admirado pela criatividade de seu povo, inventou a política da Pizza e Circo! O circo tá armado, todo dia tem um novo número, palhaço é o que não falta. Pizza então, nem se fala!