terça-feira, 31 de janeiro de 2006
Mães ou monstros?
por Marcelo Pizani
Agora virou moda abandonar bebês recém nascidos.
Há um mês, mais ou menos, na pequena cidade de Nova Aurora, interior do Paraná, um recém nascido foi encontrado, graças a Deus com vida, em uma plantação junto ao muro do cemitério.
Essa semana foi notícia nacional, e talvez até internacional, o bebê encontrado boiando dentro de um saco plástico no Lago da Pampulha em BH. Esse também passa bem graças a Deus e as pessoas que o resgataram do lago.
Hoje assistindo ao jornal vi dois novos casos de crueldade contra recém nascidos. Na região metropolitana de Porto Alegre um bebê foi encontrado morto em um riacho, a mãe que atirou a criança para a morte foi presa. Em BH, na madrugada desta última quarta, um bebê foi abandonado em frente uma casa. O bebê ainda estava com o cordão umbilical.
O que será que se passa na cabeça de uma mãe que comete um ato desses com uma criança indefesa?
Se não tiver condições ou vontade de criar a criança, entregue para adoção. Existem muitas famílias dispostas a adotar e criar.
Há alguns meses foi notícia aqui em Maringá PR uma mulher que deu a luz em casa e matou a criança. A criança foi jogada no barranco de um riacho.
Abandonar, matar o próprio filho recém nascido... Sei que não me cabe julgar alguém por seus atos, mas só para constar aqui minha opinião sobre o assunto, se não for o caso de prender uma mãe dessas, no mínimo devem ser condenadas fazer alguns anos de tratamento psiquiátrico, em regime interno é claro!
domingo, 29 de janeiro de 2006
Devendo e Aprendendo
por Marcelo Pizani
Não sei onde terminam meu deveres
Não sei onde começam meu direitos
Se meus deveres terminam no início de meus direitos ou se meus direitos começam no fim de meus deveres.
Aliás, não sei se tenho direitos!
Deveres sei que tenho.
Devo ser obediente, devo ser educado, devo ser gentil e solidário.
Devo cumprir minhas obrigação e promessas, devo ser fiel e verdadeiro.
É, dever eu devo!
Devo pro município, pro estado e pro país.
Devo e não nego, pois também é meu dever não negar ou contrariar superiores.
Quanto aos meus direitos...
Bem, um dia ouvi um policial dizer:
- Você tem o direito de permanecer calado!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
5OMO5 4PEN45 NÚMER05
por Marcelo Pizani
Para o Banco eu sou um número de agência e conta, para a companhia telefônica eu sou apenas um número de telefone, para as lojas onde faço compras eu sou um número de CPF.
Para o IBGE sou um número em uma estatística, para o IBOPE também.
Para os políticos que se candidatam à um cargo, eu sou um número de título eleitoral e novamente um número em uma estatística do IBOPE.
Prazer, meu nome é 6272356 749264!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Legalização do Roubo
por Marcelo Pizani
O Supremo Tribunal Federal quer restringir a Lei de Improbidade Administrativa à ocupantes de cargos de segundo escalão para baixo.
Ótimo! Se isso for mesmo aprovado, os deputados, prefeitos, vereadores e demais políticos eleitos para cuidar dos interesses do povo, não poderão mais serem punidos pelo uso indevido desse dinheiro.
Será a oficialização e legalização do roubo do dinheiro público em nosso país!
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
Onde reclamar?
por Marcelo Pizani
- Alô, é do Procon? Gostaria de registrar uma reclamação.
- Pois não senhor, em que posso ajudá-lo?
- Estou com um problema com o meu vereador, na campanha ele disse que iria asfaltar a rua em frente a minha casa, agora depois de eleito não quer fazer o serviço.
- Desculpe senhor, mas o Procon não registra ou atende esse tipo reclamação.
- Como não?
- Desculpe senhor, mas isso não pode ser registrado pelo Procon. Se registrássemos reclamações desta natureza, em pouco tempo, certamente as companhias telefônicas sairiam do topo da lista de reclamações. Obrigado por ligar e tenha um bom dia.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2006
Procurando Entender
por Marcelo Pizani
As vezes não entendo por que viemos.
Suposições, pensamentos perdidos...
Procuro respostas!
As vezes não entendo como viemos.
Ilusões , passos perdidos...
Procuro caminhos!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
Diálogo familiar
por Marcelo Pizani
A família de um parlamentar reunida na mesa para o almoço...
- Papai, o que é mensalão?
- Fica quieto e come piá!
Em um outro almoço...
- Papai, o que é caixa 2?
- Cala a boca e come moleque!!!
Novamente está a família do distinto parlamentar reunida para o almoço...
- Papai, o que é nepotismo?
- Enche a boca de comida e fica quieto piá!
... e prossegue dirigindo-se à sua esposa:
- Onde esse moleque anda aprendendo essas coisas? Só pode ser na TV. Compra um videogame e uns gibis pra ele, a partir de hoje ele está proibido de ver TV.
Mundo véio tá perdido
por Marcelo Pizani e Mauro Nogueira
Não há mais respeito!
Um sujeito bebendo uma lata de cerveja enquanto dirige. Outro jogando uma embalagem de salgadinho pela janela do carro, enquanto aguarda o sinal abrir. Fila para entrar no ônibus de transporte coletivo... "pra quê???" Quem for mais rápido, mais forte e ágil entra primeiro no ônibus e consegue um lugar para sentar, mesmo que tenha sido a última pessoa a chegar no ponto. Afinal o mundo é dos espertos!
Pois é, falta respeito.
Vejo cada vez mais pessoas que não se preocupam com a coletividade e só pensam em "se dar bem" em cima dos outros, seja quem for. Todos temos direitos, isso é certo. No entanto, ele acaba exatamente onde começa o direito do próximo. Por exemplo, meus vizinhos não são obrigados a ouvir a mesma música que eu, e nem a tapar os ouvidos caso não queiram ouvir. Embora eu tenha o direito de ouvir a música que eu bem entender, isto não me deixa apto a tornar coletivo (nem todos gostam das mesmas músicas que eu, não é mesmo?).
Mas não é assim que as coisas estão aqui na Terra!
"EU tenho direito a ouvir música no volume que eu quiser, estou na minha casa!". "EU paro meu carro onde eu quiser, e daí que estou em fila dupla !?".
EU, EU, EU... Mas... e o outro ???
De que me interessa o outro não é? Não o conheço mesmo! O importante é estar confortável para mim, afinal o Mundo gira ao meu redor.
Vejo algumas pessoas reclamarem que as crianças de hoje não respeitam mais os adultos e muito menos os pais.
Crianças tem facilidade em aprender. E a geração de egoístas está assegurada por um bom tempo!
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